quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Cartas de amor

       Todas as cartas de amor são
       Ridículas.
       Não seriam cartas de amor se não fossem
       Ridículas.
       Também escrevi em meu tempo cartas de amor, 
       Como as outras,
       Ridículas.
       As cartas de amor, se há amor, 
       Têm de ser
       Ridículas.
       Mas, afinal,
       Só as criaturas que nunca escreveram 
       Cartas de amor 
       É que são
       Ridículas.
       Quem me dera no tempo em que escrevia 
       Sem dar por isso
       Cartas de amor
       Ridículas.
       A verdade é que hoje 
       As minhas memórias 
       Dessas cartas de amor 
       É que são
       Ridículas.
       (Todas as palavras esdrúxulas,
       Como os sentimentos esdrúxulos,
       São naturalmente
       Ridículas.)


O filme retrata de uma maneira singela a busca pelo amor verdadeiro, aquele que não sucumbe diante das dificuldades e que resiste ao tempo. Num cenário belíssimo, a cidade de Verona, na Itália, o diretor faz com que o espectador revisite a mais bela história de amor todos os tempos. Amanda Seyfried interpreta a jornalista(checadora de fatos) Sophie que redescobrirá que "o amor não tem pressa, ele pode esperar".

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